A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Comissão Episcopal para a Liturgia, emitiu um comunicado para orientar as celebrações do início de novembro. A nota busca esclarecer dúvidas de muitas comunidades, uma vez que, em 2025, a Solenidade de Todos os Santos, em 1º de novembro, será em um sábado, seguida pela Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos (Finados), no domingo, dia 2.
O documento, assinado por dom Hernaldo Pinto Farias, presidente da comissão, estabelece de forma clara a precedência das celebrações. No sábado, 1º de novembro, celebra-se durante todo o dia a Solenidade de Todos os Santos. No domingo, 2 de novembro, o dia inteiro será dedicado à Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.
Para a celebração de Finados, o comunicado recorda algumas particularidades litúrgicas importantes. Diferente das missas dominicais comuns, na Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos não se reza o Glória nem se faz a Profissão de Fé (o Credo). São detalhes que expressam o tom sóbrio e esperançoso deste dia dedicado à oração por aqueles que já partiram.
O texto também orienta os celebrantes, lembrando que o Missal Romano oferece três formulários de Missa à escolha e que as leituras podem seguir tanto o Diretório Litúrgico quanto as opções do Lecionário Dominical. Deve-se utilizar o Prefácio dos Fiéis Defuntos, próprio para a data, podendo-se encerrar a celebração com a fórmula da Bênção Solene.
Um ponto de destaque na nota da CNBB é a cor litúrgica a ser utilizada. Dom Hernaldo recorda que, no Brasil, a cor própria para a Missa dos Fiéis Defuntos é o roxo. A cor preta, embora prevista em outros lugares, não é o costume litúrgico em nosso país para esta celebração.
As orientações da CNBB são um importante serviço para que todas as paróquias e comunidades possam se preparar e celebrar com unidade, dignidade e profundidade espiritual estas datas tão significativas do nosso calendário, honrando os santos que já contemplam a face de Deus e intercedendo por nossos irmãos na esperança da vida eterna.
Confira o documento na íntegra: Carta aos Bispos – Liturgia